Cases de Sucesso
O que você vai aprender neste artigo
- Que é possível superar o medo de falar em público
- Que a iniciativa e técnicas adequadas podem dar uma guinada na carreira
- Que toda mudança parte da humildade em reconhecer as limitações
A prefeita do interior
Imagine uma prefeita eleita há 2 anos e que nunca havia realizado uma reunião, nem com a sua equipe de secretários.
Você conhecerá agora como o medo de falar em público pode paralisar e impedir o desenvolvimento de uma carreira.
Você pode se perguntar: como é possível uma figura pública ter medo de falar em público? Ela não fez campanha?
A resposta é não. Não fez.
Ela bem que disse que não queria
Bem, vocês se surpreenderiam com a quantidade de políticos eleitos, em todos as esferas (municipal, estadual e federal), que não falam bem de forma alguma. Mas essa não era a situação da nossa prefeita – que por uma questão de sigilo não será identificada. Na verdade, ela nunca quis ser política. Era a esposa do prefeito! Seu marido, muito bem avaliado nas pesquisas, morreu faltando 2 meses para a eleição! O grupo político que o apoiava, desnorteado, viu na esposa do falecido o grande mote para uma eleição certa: ela teria que honrar o legado do marido!
Aceitando o desafio
Não preciso dizer que inicialmente ela desaprovou completamente a insanidade, mas, com a insistência, e achando que devia isso ao marido, aceitou concorrer.
Sobre sua primeira experiência num comício chegou a revelar: “Como eu era a candidata a prefeita, era a última a falar. Estávamos todos em cima de um carro de som e eu ficava torcendo para que alguém me empurrasse, para que eu caísse e quebrasse alguma coisa, para sair direto para o hospital, para faltar luz, mas nada disso ocorreu. Lá pelas tantas, anunciaram o meu nome com estardalhaço, eu peguei o microfone e disse: gente, tá muito tarde, vamos dormir! Larguei o microfone e fui embora…”. Pasmem!
Reconhecendo as dificuldades
Sabemos que algumas das principais atribuições de um chefe municipal é articular acordos que beneficiem a cidade, aprovar e votar leis em conjunto com a câmara, definir estratégias junto com os secretários e assessores.
Para falar a verdade, pergunto a vocês: qual carreira profissional não precisamos expor opiniões, propor ideias, relatar resultados, apresentar-se diante dos demais, mesmo que informalmente? Então percebam a angústia de uma chefe executiva municipal.
Durante os 2 anos primeiros anos como prefeita, não aguentando mais as dificuldades, as perdas que a cidade estaria sofrendo, ela parou na porta do IAP, indicada por outros colegas.
Buscando a solução e resolvendo o problema
A prefeita decidiu fazer um curso de oratória. Realizou o oratória inicial, depois o curso avançado de oratória. Quando estava no final do processo de aprendizagem os alunos do curso avançado escolheram um representante para falar em nome da turma. Quem foi a escolhida? A prefeita! Ela dizia: “Eu ficava imaginando o que eu teria para dizer para vocês... Ficava envergonhada e desistia de vir fazer o curso... Hoje eu sei que se tenho que me esforçar para entender o que o doutor tem a dizer, ele também terá que se esforçar para me entender. O que eu sei ele possivelmente não sabe! O que vivi, o que aprendi, o que tenho para repassar, são coisas muito importantes, mas se eu não falo, tudo isso vai comigo.... Hoje eu sei que posso falar e que nunca mais vou ficar calada, apenas assistindo. Se o Papa for para minha cidade, a primeira pessoa que falará para ele sou eu! Não deixo mais ninguém ocupar esse espaço que é meu por direito e que agora tenho certeza de poder usá-lo com muita competência” – dito isso, emocionada, a sala irrompeu em uma calorosa salva de palmas.
Essa é uma das histórias de vida que foram transformadas ao longo de 22 anos no IAP. Com certeza, a vontade aliada às técnicas mais modernas de apresentações em público, podem redirecionar uma carreira.
E você? Tem conseguido aproveitar de forma plena? Será que existe alguma chance de poder melhorar sua comunicação?
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